segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Indices gerais de obesidade dobraram nos ultimos 30 anos




Fonte:nytimes.com
Pela Associated Press
Publicado em: 25 de agosto de 2011



O mundo está se tornando um lugar mais pesado, especialmente no Ocidente.

Os índices de obesidade em todo o mundo dobraram nas últimos três décadas, assim como a pressão arterial e colesterol que diminuiram seus níveis de acordo com três estudos publicados a sexta-feira no The Lancet, uma revista médica britânica. Os pesquisadores disseram que estavam preocupados com o pior o problema da obesidade poderia começar e quanto isso se agravaria.

Pessoas nas ilhas do Pacífico, como Samoa Americana, são os mais pesadas em um dos estudos encontrados. Nos países desenvolvidos, os americanos estão mais gordos e os japoneses são os mais magros.

"Ser obeso não é mais apenas um problema do Ocidente", disse Majid Ezzati, professor de saúde pública no Imperial College London e autor de um dos estudos.

Em 1980, cerca de 5 por cento dos homens e 8 por cento das mulheres em todo o mundo eram obesos. Em 2008, as taxas foram de quase 10 por cento para os homens e 14 por cento para as mulheres.

Isso significa que 205 milhões homens e 297 milhões de mulheres estão obesos. Um adicional de 1,5 bilhão de adultos acima do peso.

Embora os países mais ricos fizeram um trabalho melhor de manter a pressão arterial e os níveis de colesterol sob controle, os pesquisadores disseram que as pessoas de quase todos os lugares foram ganhando peso, exceto em algumas áreas, incluindo a África Central e Sul da Ásia.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

3ª Corrida Gazeta de Piracicaba

E fomos para mais uma Corrida Gazeta de Piracicaba, na sua 3ª Edição e fomos pelo 3º ano seguido a maior equipe do Evento levando ao todo 97 pessoas entre os Grupos da FIT LABORE, da Academia R Personal e da Academia Iniciação 2000. Nosso intuito é mudar a comunidade onde vivemos através da melhora da qualidade de vida através da diversão e alegria num ambiente familiar e descontraido.Obrigado a todos por acreditarem em nosso trabalho, e contem conosco para os proximos eventos! Correndo e divertindo-se, esse é o nosso lema!

Obs: Veja mais fotos no facebook através do link: http://www.facebook.com/pages/FIT-LABORE-ASSESSORIA-ESPORTIVA/194108110629049

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Cartilha da musculação inteligente traz dicas e novidades de A a Z


Fonte:folha.com Por: IARA BIDERMAN

Acabou o tempo das oposições extremas, quando musculação era ou objeto de ódio ou de veneração. Hoje, é indispensável para a saúde e a qualidade de vida. Veja como anda essa força nesta cartilha de A a Z, feita com um monte de especialistas.


Anabolizantes
Quando usados por pessoas saudáveis, esses hormônios sintéticos causam, além da hipertrofia muscular, sérios danos, alerta Vladimir Modolo, do Centro de Estudos em Psicobiologia do Exercício da Unifesp. "O excesso de testosterona, no homem, diminui a produção de esperma e a capacidade de ereção e causa o crescimento das mamas; na mulher, faz crescer pelos no corpo e no rosto e engrossa a voz. Em ambos, pode causar problemas cardíacos e tumores", diz.

Aeróbico e anaeróbico
Exercícios envolvendo grandes grupos musculares, feitos de forma rítmica, como corrida, natação e caminhada, são aeróbicos -não interferem no suprimento de oxigênio para o organismo. Sua prática reduz a pressão arterial, a gordura corporal e o risco de doenças cardiovasculares. Já a musculação é exercício anaeróbico, de curta duração e alta intensidade. "Entre os benefícios estão o aumento da força e da resistência de tendões e ligamentos, redução da gordura e aumento da massa muscular", afirma Valmor Tricoli, professor da Escola de Educação Física e Esporte da USP. O ideal é praticar os aeróbicos e anaeróbicos em dias alternados. "Cada um causa mudanças adaptativas no corpo que 'brigam' entre si", diz Bernardo Neme Ide, do Labex (Laboratório da Bioquímica do Exercício) da Unicamp.

Biomecânica
Como o nome já entrega, essa ciência investiga o movimento sob aspectos mecânicos, suas causas e seus efeitos no corpo. "Nos exercícios de força, você coloca uma carga extra sobre ossos e articulações. Nessa situação, é fundamental observar o alinhamento dos segmentos -como a cabeça em relação ao tronco ou o quadril em relação aos pés- para ativar corretamente os grupos musculares envolvidos e evitar a formação silenciosa de lesões", explica Luiz Fernando Alves, formado em esportes pela USP, com especialização em biomecânica. Segundo ele, alguns ajustes biomecânicos previnem machucados e dores e aumentam a eficácia do treino. Um exemplo: em qualquer exercício feito em pé, o peso do corpo deve estar na parte anterior (frente) dos pés. Isso facilita o trabalho dos abdominais e distribui melhor a carga entre as vértebras da coluna.

Creatina
Chegou neste mês às farmácias do país um medicamento à base de creatina, aprovado para pacientes que sofrem de distrofia muscular. O remédio só deve ser vendido com apresentação de receita. Presente naturalmente nos músculos e na carne bovina, a creatina é vendida sem restrições nos EUA e usada por atletas para melhorar a performance, já que está envolvida no processo de contração muscular intensa e rápida. No Brasil, vem sendo consumida clandestinamente, mas deverá ter sua venda como suplemento liberada até o meio do ano. O suplemento, além de repor o estoque natural de creatina (queimado na atividade física), faz o atleta se recuperar mais rápido. Mas não é indicado para qualquer um, apenas para os de alto rendimento e modalidades esportivas específicas, como halterofilismo. "Acredita-se que ela aumente a massa muscular, mas, se consumida em excesso, aumenta a quantidade de água dentro do músculo. Isso pode sobrecarregar rins e fígado", explica Jomar Souza, médico do esporte e presidente eleito da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.

Descanso
O ganho de massa e força muscular ocorre após o exercício. "Durante o treino, não ganhamos, perdemos: para gerar a energia necessária às contrações, as proteínas do músculo se degradam, o que causa microlesões no tecido e um processo inflamatório. O corpo começa, então, um processo de recuperação em que, além de repor as proteínas, gera um pouco mais delas, aumentando massa muscular. Para isso, precisamos de repouso e de alimentação adequada", diz Dilmar Pinto Guedes Jr., do Cepe (Centro de Estudos da Fisiologia do Exercício) da Unifesp. É no repouso que começamos a produzir hormônios como o IGF 1 (Fator do Crescimento do Tipo Insulina 1), que "avisa" ao corpo que ele precisa produzir moléculas de proteína, segundo Denise Vaz de Macedo, coordenadora do Labex. Dormir bem também é fundamental, para produzir o GH (hormônio do crescimento), outra substância responsável pela construção do tecido muscular. Para esse processo acontecer, os músculos exercitados não devem ser submetidos à sobrecarga por um período que varia de 24 a 72 horas. "Se a dor muscular causada pelo exercício ainda estiver incomodando, é sinal de que o processo ainda não se completou", sugere Macedo.

Explosão
O exercício de explosão exige grande quantidade de força em alta velocidade. "São bons para melhorar a performance em esportes, mas a definição e a hipertrofia não são tão significativas quanto nos exercícios convencionais de musculação", diz Bernardo Neme Ide, do Labex. Movimentos de explosão não são indicados para iniciantes.

Envelhecimento
Exercícios de força podem evitar, diminuir ou reverter parte da perda muscular que ocorre na velhice. "O aumento no volume dos músculos eleva a sua força para as atividades físicas diárias, dando ao idoso maior autonomia", diz a nutricionista Mirtes Stancanelli. "As articulações ficam mais protegidas, o equilíbrio e a postura melhoram, diminuindo o risco de quedas", diz o cardiologista José Kawazoe Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício.

Flexibilidade
A musculação em si não diminui a flexibilidade nem encurta os músculos, afirma Dilmar Pinto Guedes Jr. "O que pode atrapalhar são movimentos feitos da forma errada, levando a erros posturais que acabam diminuindo a amplitude dos movimentos de algum grupo muscular", diz.

Fadiga
Para realizar as contrações, usamos a energia estocada nas células dos músculos. Quando esse estoque acaba, por mais que o cérebro "ordene" o movimento, o músculo para de se contrair e entramos em fadiga muscular. "É um sistema de defesa do músculo, que não permite que o esforço continue após o seu limite. Se, depois disso, for feito um descanso suficiente, ele se recupera", diz Madolo. Mas Cohen alerta que, quando chegamos à fadiga, já ultrapassamos nossos limites e o risco de lesões aumenta bastante.

Fibra rápida e fibra lenta
A musculação pode priorizar o trabalho de um ou de outro tipo de fibra, dependendo do objetivo. "Uma complementa a outra", diz a professora da Faculdade de Educação Física da Unicamp Mara Patrícia Chacon-Mikahil. Fibras musculares "lentas" têm maior quantidade de nervos por unidade. "Essa característica permite que os movimentos sejam feitos com maior precisão e controle. Assim, o músculo trabalha por mais tempo, o risco de lesão é menor e o treino ainda melhora a coordenação. Evita-se, dessa forma a famosa 'roubadinha', que muitas vezes machuca os ossos e as articulações", diz Luiz Fernando Alves, treinador da clínica Força Dinâmica. Já as fibras rápidas têm menor número de neurônios ligados em cada unidade. Os exercícios, para essas, duram poucos segundos, pois elas entram em fadiga rapidamente. "Essas fibras aumentam mais de volume que as outras, mas um grande aumento da massa muscular só é conseguido com cargas elevadíssimas. Se o objetivo é a qualidade de vida, o treino deve ser feito com uma carga adequada, para que a pessoa faça mais séries e repetições", recomenda.

Hipertrofia
O aumento de massa muscular ocorre quando o músculo, após "gastar" suas proteínas para realizar as contrações, começa a produzir novas e mais proteínas. Segundo Vladimir Madolo, do Cepe, com exercícios, descanso e alimentação adequados, é possível aumentar até 50% da massa muscular naturalmente -ou seja, sem o uso de drogas anabolizantes.

Hipertensão
Segundo o cardiologista José Lazzoli, trabalhos científicos mostram que a musculação diminui a pressão arterial. Esse efeito é maior no exercício aeróbico, mas, nas duas atividades, a pressão permanece em níveis mais baixos por 24 horas. "Há um aumento fisiológico da pressão na hora da execução do exercício, mas não há risco de a musculação causar um pico hipertensivo", afirma.

Isométrico e isotônico
Isométrico é quando o músculo não muda de comprimento durante o exercício: a contração é mantida por, no mínimo, 30 segundos, sem movimento articular. Isotônico é o exercício mais usado nas aulas de musculação. A articulação se move, fazendo que o músculo se contraia e se estenda, empregando a mesma quantidade de força para mudar o seu comprimento. "É mais usado quando há lesões articulares, para fortalecer o músculo antes de retornar às atividades habituais", diz Ricardo Nahas, diretor científico da SBME.

Joelho
Exercícios de força tanto podem detonar quanto fortalecer e proteger os joelhos. Um cuidado é fazer o exercício aeróbico sempre antes da musculação, na visão do fisioterapeuta Marcelo Semiatzh, da Força Dinâmica: "O treino produz uma interferência neurológica que vai dificultar o controle da perna depois, na corrida ou na caminhada. Na cadeira extensora da sala de musculação, por exemplo, a pessoa fica estendendo a tíbia e forçando a hipertensão do joelho. Se ela sai dali para caminhar, vai reproduzir esse movimento na marcha e expor o joelho a um risco maior", argumenta Semiatzh. Na concepção dele, é importante, também, observar a rotação externa dos joelhos durante os exercícios, tentando vencer a tendência que temos de virar os joelhos para dentro quando realizamos os movimentos ou mesmo quando estamos parados de pé.

Lesões
Realizar movimentos repetitivos da forma errada, não respeitar o período de descanso para a recuperação do músculo e usar cargas muito pesadas são as principais causas das lesões relacionadas à musculação. "Um movimento que desloca a articulação para um lado errado repetido cronicamente pode fazer com que, em atividades cotidianas, como andar, a articulação posicione o sistema musculoesquelético de forma inadequada, prejudicando não só a articulação como a postura como um todo", diz Madolo. O movimento ou a postura errada podem fazer com que outro grupo muscular, não envolvido diretamente no exercício que está sendo realizado, faça movimentos compensatórios, para suportar o esforço, e acabem se lesionando.

Os movimentos repetitivos também podem fazer com que as microlesões nos músculos e nas articulações aumentem e que o processo inflamatório, que é a resposta do corpo para se recuperar dessas lesões, se torne crônico. "Além da inflamação crônica, isso pode levar à ruptura do músculo ou do tendão", acrescenta Madolo. Se as microlesões se cronificarem nos tendões, podem virar tendinite (inflamação no local) ou tendinose, que é a degeneração do tendão, segundo Nahas.
A ruptura do músculo também pode ocorrer quando ele é submetido à uma carga para a qual ainda não está adaptado. "O excesso de peso sobre a musculatura pode causar ruptura ou distensão muscular, ruptura ou inflamação do tendão ou fratura óssea por estresse", diz Moisés Cohen. O esforço repetitivo também pode levar à fratura óssea por estresse, segundo ele.

Multiarticulares
São os exercícios que movimentam mais de uma articulação e, por consequência, mais de um grupo muscular. Estão mais próximos dos movimentos fisiológicos, que incluem várias cadeias musculares realizando forças opostas, de contração e extensão. "Os multiarticulares são mais complexos, ativam mais o circuito neuromuscular e neuromotor e facilitam a aquisição da 'memória' do movimento, já que correspondem melhor à forma com que nos movimentamos nas atividades habituais", diz Nahas.

Neuromuscular e neuromotor
O sistema neuromuscular é a ligação do cérebro com os músculos, que faz o movimento ou o gesto acontecer. "O cérebro manda a mensagem 'contrair' e os neurônios a levam até o músculo. Ela chega às terminações nervosas dos músculos e articulações, o sistema neuromotor, que responde com o movimento", diz Madolo. Ou seja, todo trabalho de musculação começa na cabeça. A forma inteligente de treinar é imaginar antes o movimento que será executado, ativando assim o sistema neuromuscular e favorecendo a postura e a execução corretas do movimento. "Além disso, pesquisas apontam que esse trabalho cerebral prévio aumenta a estimulação das fibras musculares, o que teoricamente pode aumentar o ganho de massa muscular", conta Madolo.

Osteoporose
A musculação previne e combate a perda da densidade do osso, que caracteriza a osteoporose. "Ela funciona como uma poupança: a pessoa perde menos músculo e de forma mais lenta, mantendo a boa qualidade do osso", diz Márcio Passini, presidente do Comitê de Doenças Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.

Segundo ele, quem tem osteoporose deve trabalhar os abdominais e a musculatura da cintura, para fortalecer a coluna, e fazer exercícios de marcha com peso, para beneficiar o quadril --regiões mais atingidas pela perda óssea.

Proteínas
Se os músculos aumentam de volume, é preciso consumir mais proteínas. Mas nem tanto. "Quem frequenta a academia e está aumentando a massa muscular precisa consumir entre 1,4 g e 2 g de proteína por quilo de peso", diz Scantanelli. Por exemplo: quem pesa 70 kg supre essa necessidade diária com 1 xícara de leite, 1 pote de iogurte, 100 g de filé de frango, 100 g de peixe e 30 g de queijo (nada que supere um padrão normal de refeições). "O corpo não faz reserva de proteína. O excesso é eliminado pela urina, usado para produção de energia ou vai se acumular em forma de gordura", diz Denise Denise Vaz de Macedo, do Labex. Como o excesso de proteína também atua no processo de formação de cristais, pode levar à formação de pedras nos rins, segundo Scantanelli.

Propriocepção
É a capacidade de perceber a posição e o movimento do corpo no espaço e adaptar articulações e músculos para manter o equilíbrio. "Nos ligamentos, temos neurônios que informam ao cérebro que movimento articular é necessário para manter a estabilidade", diz Nahas. Fazer exercícios de força sobre uma bola, por exemplo, aumenta a capacidade proprioceptiva. Implica maior consciência corporal e senso de equilíbrio.

Postura
Certinho, certinho, ninguém é. Mas, na hora de começar um trabalho com pesos, é bom prestar muita atenção à postura. O ideal seria que, antes, a pessoa passasse por uma avaliação postural séria. "Os desvios, assimetrias e compensações posturais de cada um precisam ser considerados para que o treino seja ajustado àquele corpo e não agrave um quadro que pode levar a uma lesão crônica. É importante detectar as alterações posturais de cada pessoa, para ensiná-la a treinar de um jeito que corrija aquela condição e não sobrecarregue áreas do corpo que, por causa da postura dela, já são muito exigidas no dia a dia", diz o treinador Luiz Fernando Alves.

Peso livre
Os pesos e as barras livres são normalmente indicados para quem já tem familiaridade com musculação, porque exigem mais coordenação entre os músculos envolvidos. "É melhor estar acompanhado ao fazer peso livre porque, se houver uma falha muscular ou a pessoa não aguentar o peso, ela não pode largá- lo, como no aparelho. Alguém tem que tirar o peso", afirma Valéria Bonganha, do Laboratório de Fisiologia do Exercício da Faculdade de Educação Física da Unicamp. A barra livre permite trabalhar a coordenação muscular. Quanto maior a coordenação, maior a carga que se consegue levantar. "Isso é importante no dia a dia e para quem quer hipertrofiar", diz Valéria Bonganha.

Qualidade de vida
Apesar de ser o efeito mais visível da musculação, a questão estética é só uma das consequências, e não a mais importante, segundo Ricardo Nahas. "O fortalecimento muscular permite que realizemos melhor todas as atividades do dia a dia, ajuda a prevenir lesões nos esportes, manter a massa óssea etc.", diz. O fortalecimento muscular também é indicado para tratamento e controle de artrose. "A musculatura mais desenvolvida absorve o impacto sobre as articulações, protegendo-as", diz o ortopedista Ricardo Cury. Também facilita o trabalho do coração, por melhorar o retorno do sangue das extremidades do corpo para o coração.

Repetições
Fazer mais repetições com pesos mais leves ou menos repetições com mais carga tem efeito similar na perda de peso e gordura. Segundo Dilmar Pinto Guedes Jr., do Cepe, mais repetições com pesos leves desenvolvem mais resistência, e menos exercícios com mais carga levam à maior hipertrofia. "Para quem quer apenas manter a massa muscular, é indicado fazer mais repetições com menos pesos", diz Ricardo Cury, médico do esporte e ortopedista da Santa Casa de São Paulo.

Refeições
Não vale comer mal e achar que se garante com isotônico. "A alimentação ao longo do dia gera reservas que fazem diferença. Se a pessoa treina de manhã, é o carboidrato que comeu no jantar que faz efeito. Quando treina cheia de carboidratos, não perde massa", diz a nutricionista Cynthia Antonaccio. O ideal é repor os nutrientes na primeira hora pós-treino. "As janelas do organismo estão abertas e sedentas. Os nutrientes serão aproveitados, e não estocados em forma de gordura. E o organismo se recupera mais rápido", diz Scantanelli. Só não vale exagerar: 30 g a 60 g de carboidrato bastam.

Sobrecarga
O músculo cria novas fibras quando submetido ao esforço do peso extra. E não são só os pesos livres, caneleiras ou aparelhos que proporcionam essa sobrecarga. O peso do próprio corpo também cumpre a função. A carga máxima é o maior peso que a pessoa consegue levantar uma única vez. "No treino voltado para a saúde, a sobrecarga é de 40% a 50% da carga máxima para cada pessoa", diz Lazzoli.

Suplemento
A suplementação de vitaminas e minerais não é consenso no Brasil, mas há profissionais que a defendem. "Considero prudente incluir um polivitamínico para preencher o que as pesquisas mais recentes mostram: o brasileiro não consome o suficiente de verduras e frutas", afirma Cynthia Antonaccio. O bioquímico Júlio Tirapeg, autor de "Nutrição, Metabolismo e Suplementação na Atividade Física" (ed. Atheneu), discorda. Segundo ele, só atletas de ponta, que fazem do esporte sua profissão, devem recorrer à suplementação. "Senão, é perda de tempo e dinheiro. O suplemento faz bem quando a pessoa tem alguma deficiência nutricional."

Tônus
Rigorosamente, tônus é o mínimo de contração que o músculo tem mesmo em repouso. "Só perdemos o tônus quando morremos. Essa ideia de 'tonificar' os músculos é algo que as academias vendem, mas não quer dizer nada", afirma Madolo. A expressão começou a ser usada para dissociar a musculação dos excessos da hipertrofia. Quem não quer músculos saltados diz só querer tonificá- los. "Sempre que há trabalho de força eficaz, há algum aumento do músculo", diz ele. Tonificar, então, é usado para indicar uma hipertrofia leve ou moderada. Já a "definição muscular" é, segundo Madolo, o ganho moderado de massa.

Treino funcional
É um treino de força em que vários grupos musculares são envolvidos para a execução de cada exercício -como nos movimentos que realizamos no dia a dia ou para a prática de algum esporte. Para desenvolver força, são usados vários grupos musculares ao mesmo tempo. "O treino funcional utiliza elásticos, roldanas ou o peso do próprio corpo, que impõem uma sobrecarga menor ao corpo", diz Cohen. Segundo Cury, o trabalho global -que inclui todos os grupos musculares- diminui o risco de lesões.

Vigorexia
Querer ficar cada vez mais forte e aumentar os músculos em proporções não naturais, a qualquer custo, é doença e tem nome: vigorexia. Todo vigoréxico faz exageradamente musculação. Não necessariamente porque goste do exercício em si, mas por esse ser um meio indispensável para atingir o seu objetivo de corpo ideal. Como só os exercícios não são suficientes, por causa da imagem corporal distorcida, essas pessoas começam a utilizar drogas anabolizantes que colocam a saúde em risco e causam alterações de humor, como depressão e ansiedade", diz Madolo. A prevalência do distúrbio é maior em homens, mas o número de mulheres com vigorexia está crescendo. O tratamento é feito com terapia cognitivo-comportamental.

Varizes
Embora a musculação favoreça a circulação de retorno (que traz o sangue das extremidades do corpo de volta ao coração), o que favorece o sistema circulatório, o peso usado no exercício e a hipertrofia dos músculos também sobrecarregam esse sistema, que tem de trabalhar mais. Isso pode causar um aumento do calibre das veias e, em algumas pessoas, deixá-las saltadas, segundo Cohen.

Zinco e magnésio
O zinco, presente em carnes vermelhas, feijão e ovos, tem participação importante na renovação celular. A deficiência de magnésio pode prejudicar os exercícios, porque o mineral está envolvido na produção de energia e na contração e no relaxamento muscular. Está presente em cereais integrais e verduras verde-escuro. Segundo a nutricionista Mirtes Scantanelli, esses minerais melhoram o ganho de massa muscular porque, teoricamente, favoreceriam a restauração mais rápida das células de proteína. "Mas não há evidência de que o consumo de suplementos acelere a renovação das células", diz. Além disso, o corpo absorve e aproveita melhor esses nutrientes quando consumidos na forma de alimentos.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Atividade física e longevidade para as pessoas!




Fonte:http://www.sissaude.com.br
Por:Fabio Ravaglia -Médico ortopedista e presidente, desde 2005, do Instituto Ortopedia & Saúde (IOS)


Atualmente, o aumento da longevidade é uma realidade para a humanidade e o exercício físico se torna cada vez mais necessário

Estive recentemente na Europa e notei a quantidade de parques com aparelhos disponíveis para adultos. São muitos “playgrounds” com aparelhos de ginástica dirigidos tanto para a melhor idade quanto para crianças, voltados principalmente para desenvolver equilíbrio e força muscular. Encontrar um conjunto de equipamentos ao ar livre é razoavelmente comum em todo o continente. Na Finlândia, visitei uma praça na qual havia bolas suíças fixas para fazer exercício típico de pilates e uma outra atração: um pequeno equipamento para escalada suave. São lugares coloridos nos quais adultos podem se exercitar, da mesma forma que crianças. Por isso, é bastante comum ver avós e netos juntos brincando, praticando atividades físicas. Há também “playgrounds” específicos para portadores de deficiência física. Naquele país, cerca de 37% das pessoas com mais de 75 anos vivem sozinhas e 41% saem apenas para se exercitar. Com temperaturas negativas durante quase todo o ano, a região nórdica poderia ter muito mais pessoas inativas, mas parece haver a consciência de que a saúde na terceira idade está atrelada à atividade física.

No Brasil, também percebo alguma movimentação no sentido de se preparar a área urbana para atender a idosos, com a instalação de academias da terceira idade, dotadas de equipamentos especialmente projetados para adultos, em parques, praças ou centros de convivência. Algumas delas funcionam como verdadeiras academias, com professores de educação física, que supervisionam os exercícios físicos e dão orientação. As iniciativas são relevantes, uma vez que a população está envelhecendo. Segundo o Censo de 2010, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os idosos somam mais de 190 milhões de pessoas e chegam a 7,4% da população, índice que era de 5,8% em 2000. Atualmente, o aumento da longevidade é uma realidade para a humanidade e o exercício físico se torna cada vez mais necessário, já que entre 50 e 70 anos ocorre uma perda de 10% da massa muscular, que aumenta para 30% após os 70 anos.

Os equipamentos fabricados para pessoas idosas, no geral, facilitam o exercício físico e, quase sempre, são projetados para a prática de exercícios leves. Há aparelhos para trabalhar todas as partes do corpo: cabeça, tronco, membros inferiores e superiores. São exercícios diferentes para mexer o que normalmente os adultos nem se lembram de mexer. Nos parques públicos, os equipamentos projetados especialmente para a terceira idade que começam a ser instalados, simulam movimentos de caminhada, cavalgada, barco a remo, esqui e surfe e se destinam ao fortalecimento e flexibilidade muscular do idoso.

No geral, o idoso tem medo de fazer certos movimentos e cair ou se machucar. Os equipamentos costumam ter pontos de apoio e permitem realizar mais facilmente os exercícios, que estimulam movimentos que visam ampliar a mobilidade de ombros, cotovelos e quadris, fortalecer a musculatura de braços e pernas, aumentar o equilíbrio e a coordenação motora. O equilíbrio é um elemento-chave para o idoso. Sem ele, a tendência é a pessoa atrofiar ainda mais a capacidade de movimento, que ocorre naturalmente ao envelhecer, provocando a diminuição da coordenação. Com a melhora do equilíbrio, é possível desenvolver outras aptidões, como agilidade, coragem e humor.

A lentidão de movimentos advinda do avançar da idade deteriora a independência da pessoa. Uma boa parte dos idosos sofre com problemas de falta de agilidade e restrição de mobilidade por causa do sedentarismo. Parados e dentro de suas casas ficam tristes e solitários, podendo desencadear a depressão. Sair, caminhar, tomar sol e encontrar pessoas pode significar uma mudança e tanto neste estado de espírito. A atividade física tem papel fundamental na produção de serotonina, o hormônio da felicidade, e no combate ao desenvolvimento de doenças consideradas senis. Fazer exercícios algumas vezes por semana pode ser a diferença entre ficar doente ou ter saúde. Por que então não fazer com que isso seja algo lúdico e não uma obrigação? Qualquer adulto sabe que a criança que brinca se desenvolve feliz.

Um estudo feito por Richard Faull, professor da escola de ciências médicas da universidade de Auckland, na Nova Zelândia, revelou que brincar estimula o célebro a produzir novas células. O trabalho do pesquisador verificou as diferenças entre os célebros de 400 pessoas com algum tipo de doença degenerativa (Alzheimer, Huntingron, Parkinson), epilepsia e esquizofrenia. Então, exercícios e jogos apropriados para adultos são indicados. De acordo com o estudo, brincar e os jogos de tabuleiros – que também podem ser jogados ao ar livre – são atividades que ajudam a garantir melhor qualidade de vida.

O povo chinês tem tradição em praticar atividade física ao ar livre. Na hora do almoço, executivos descem dos prédios para fazer ginástica nas praças, fartamente equipadas, e a terceira idade procura se manter bastante ativa, utilizando os aparelhos ou fazendo tai-chi-chuan, por exemplo. Na Finlândia, achei bacana ver que são os avós que levam os netos aos parquinhos e aproveitam para brincar também. Aqui no Brasil, a cultura de atividade física para idosos ainda está engatinhando. Inclusive, nos parques onde foram instalados os equipamentos, já vi que muitas vezes as crianças usam os aparelhos, deixando idosos sem o espaço. As crianças, inclusive, usam os equipamentos como brinquedo e podem acabar se machucando. Os pais precisam observar se o equipamento é adequado para a criança e se não oferece risco para os pequenos, pois não são feitos para eles, e lembrar também que, desde a infância, a regra da boa educação reza que se deve dar a vez aos mais velhos.

Muitos idosos não praticam exercícios o suficiente. A Organização Mundial da Saúde preconiza que a pessoa pratique qualquer atividade física durante 30 minutos, três vezes por semana. Para não ser considerado sedentário, é preciso dar 10 mil passos por dia. A criação de espaços com aparelhos específicos pode ser uma excelente maneira de incentivar a prática de exercícios físicos.

Antes de iniciar qualquer atividade física convém fazer uma avaliação médica para saber se o organismo está apto. O médico pode recomendar qual exercício é o mais indicado, inclusive ressaltando benefícios para a saúde para cada caso. Na hora de praticar exercícios, é aconselhável fazer um alongamento. Para idosos, há aparelhos que ajudam a aquecer a musculatura de costas, abdome, pernas e braços. Não convém começar a sessão de exercícios com o aparelho chamado esqui, por exemplo. Os pedais movimentam bem as pernas e os braços também são utilizados, exigindo bastante da capacidade respiratória e da coordenação motora. Melhor deixar este equipamento para quando o corpo estiver mais preparado para fazer exercícios mais completos. Talvez, para começar, uma caminhada seja mais leve. Minha sugestão é que se dê alguns passos traçando um trajeto em zigue-zague para trabalhar o equilíbrio. A regularidade da atividade física vai melhorando o condicionamento geral, facilitando a capacidade funcional do corpo. Mas vá com calma e faça os movimentos sem forçar, de acordo com as possibilidades e consciente dos limites existentes em cada um.

Envelhecer não significa parar ou deixar de ter alegria. Um bom sinal de que os “playgrounds da longevidade” incentivam a atividade física, tão importante para manter a saúde, foi um dado de um posto de saúde em Londrina (PR), que parece ter reduzido o volume de consultas em 30% após a instalação de alguns aparelhos colocados ao lado. Nada melhor do que envelhecer brincando, exercitando também o lado lúdico, se divertindo. Quero repetir a frase do irreverente escritor e dramaturgo irlandês George Bernard Shaw: “Nós não paramos de brincar porque ficamos velhos, nós nos tornamos velhos porque paramos de brincar.”

domingo, 7 de agosto de 2011

Dicas para corrida na Gazeta de Piracicaba - FIT LABORE

Pessoal, saiu no ultimo sábado uma matéria sobre dicas de corrida para o pessoal que for correr a 3ª Corrida da Gazeta de Piracicaba no próprio Jornal. Estamos explicando quais os serviços da FIT LABORE e dicas para os corredores!

Obs: Clique na foto para ler em imagem maior!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Para ser ter uma vida saudável? O que fazer?


Janaina pergunta:"Prof. Rogério, parabéns pelo seu blog e profissionalismo em atender a todos pelo twitter e pelo email. Admiro profissionais como você que estudam bastante e se mantém sempre informados para ajudar as pessoas a melhorarem sua saúde. Infelizmente na minha cidade e nas academias que freqüentei, faltam profissionais como você que não dão a devida atenção aos alunos! Gostaria de poder sanar uma dúvida! Quais os cuidados ao treinar a distância e quais são as suas dicas para se manter sempre saudável!
Piracicaba deveria estar feliz de ter um professor como você!"


Janaina, muito obrigado pelas palavras e pelo carinho. Meu intuito é exatamente este de levar informações e melhorar a qualidade de vida das pessoas através de informações atualizada e imparciais.
Bom, treinar e distância exige dedicação e comprometimento da pessoa. Treino pessoas pelo Brasil e elas sempre me passam o feedback sobre como andam os treino o que esta acontecendo e etc... com a internet, você possui mecanismos para conversar com o profissional de educação física que contratou e ainda tem todas as dicas. A pessoa deve tomar o cuidado de sempre seguir os treinos e no caso da musculação,ver a execução ideal no movimento para que se evite lesões.

O ideal na musculação, dependendo do exercício é o acompanhamento de algum profissional. Mas se não der, lembre-se da execução perfeita.
Para manter a saúde, acredito que muitas pessoas saibam o que tem que fazer, mas poucas o fazem. Atualmente para muitas pessoas ser saudável é ter um corpo escultural, mas isso não condiz com o que as pesquisas mostram, quando muitas pessoas usam de substâncias ruins para o organismo para ter o corpo da moda. Saúde ao meu ver e estar bem com o que não aparece tanto visivelmente no corpo, como ter o colesterol e açúcar controlado, estar bem hidratado, estar livre de doenças, fazer todas as atividade físicas normais e o principal, envelhecer com saúde,pois todos nós envelheceremos não é mesmo?

E o que dever ser feito? Praticar exercícios pelo menos 3x por semana, comer bem e com qualidade, como verduras, legumes frutas, esquecer um pouco o doce, deixando-o somente para os finais de semana, se divertir, ler um bom livro, assistir um bom filme, isso tudo ao meu ver influência para uma vida saudável e ótima. Obrigado e estou sempre a disposição!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Qual o melhor exercício para perder a barriga?




Fonte:http://ligadasaude.blogspot.com/2011/07/qual-exercicio-ajuda-eliminar-barriga.html?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed

Por Rogério Cardoso

Saibam caros leitores, que pelo menos uma vez ao mês eu ouço esta pergunta. E logicamente, tento responder toda a vez! O que fazer para perder a barriga?

É importante frisar que temos alguns tipos de barriga, ou o que as pessoas chamam de barriga. Tem pessoas que tem uma leve camada de gordura localizada e falam que estão com barriga. Tem a pessoa que tem o estômago alto e fala que tem barriga; e ainda tem aquela pessoa que tem a chamada “gordura visceral” e fala que esta com barriga! Todas são barrigas para estas pessoas, não?

Quanto mais eu leio e estudo, mais eu vejo a importância de uma combinação de fatores para o sucesso da pessoa, seja qual for o objetivo. Eu costumo falar que esta combinação é uma tríade equilibrada:






Para qualquer que seja o objetivo, a equalização destes três fatores são importantes para a “perda de barriga” que muitas pessoas querem. Não adianta nada realizar duas horas de exercícios físicos, sejam eles quais forem e depois repor seus estoques de energia com alimentos gordurosos e que não ajudam em nada a saúde, por exemplo doces, chocolates, sanduíches de fast food entre outros. Por mais que você faça exercício, se consumir estes alimentos, com certeza, demorará para perder a sua barriga.

A regra é clara, como já nos diz um famoso locutor, para a redução do percentual de gordura corporal. Para reduzir aqueles pneuzinhos, não tem jeito, ou você aumenta o seu exercício, ou reduz a sua ingesta calórica. Fácil não? Costumo falar que este é o “segredo” do emagrecimento.

Abdominal pessoal, não tira a barriga! Estou colocando barriga como os pneuzinhos ok? Pelo menos nenhum estudo provou isso. O que o exercício de abdominal faz é fortalecer a parede abdominal e até hipertrofiar o músculo, e com isso ele fica mais ressaltado, mas somente este exercício não é capaz de tirar a barriga, se não for em conjunto com o exercício aeróbio, este sim, irá transformar esta gordurinha em energia, e com uma alimentação correta, este efeito será potencializado.

Qual o melhor exercício para tirar a barriga, Rogério? Eu respondo o seguinte:Faça uma alimentação correta, orientado por um nutricionista, pois lembre-se do topo da pirâmide e do equilíbrio entre os fatores e combine exercícios aeróbicos que irão transformar esta gordurinha localizada em energia e até diminuir a sua gordura visceral (muito perigosa), além de realizar conjuntamente exercícios de força ou de musculação para o abdômen deixando-os mais firmes e torneados.

Prof. Esp. Rogério Cardoso
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