terça-feira, 29 de setembro de 2009

Dúvidas sobre emagrecimento


Olá pessoal, meu post hoje vai falar sobre emagrecimento. Como bem sabem, sou treinador e personal trainer e costumo falar que quase 100% das pessoas querem os benefícios que a atividade fisica proporciona, mas, nem todos estão sujeitos a mudar o seu comportamento e colocar a atividade física na sua rotina diária.

Mudança de comportamento!? Sim, eu acredito que todo o profissional de educação física auxilia e é um facilitador para que esta mudança aconteça na vida das pessoas. Eu não acredito em milagres e muito menos espero fazer milagres! Já tive alguns clientes que vinham querendo emagrecer 3kg em uma semana etc... Para mim, emagrecimento é como uma poupança e não uma bolsa de valores, trabalho com o emagrecimento de 1kg por mês, pois acredito que seja o mais benéfico e sem prejuizos para a pessoa.



Mas, para que isso aconteça, devemos colocar a atividade física nas nossas vidas não? O importante é acumular calorias gastas! Como? Eu não acredito que uma pessoa não tenha 30 minutos por dia para praticas uma atividade física. Já trabalhei e continuo trabalhando com grandes executivos de multinacionais e a maioria dizia que não possuia tempo para isso. Eu sempre perguntava: " Se o seu diretor perguntar para você que se fizer um MBA você vai dobrar o seu salário, você não vai arranjar tempo para realizar o curso?" Adivinhem a resposta: Quase 100% das pessoas diziam que sim.



Para emagrecer, como na vida corporativa devemos colocar prioridades! Esse é o segredo! Em breve vou falar mais sobre emagrecimento!

domingo, 27 de setembro de 2009

Como fazer da corrida um hábito prazeroso




Fonte: O2 Por Minuto


Estabelecer metas curtas e fáceis de serem alcançadas é fundamental para aqueles que estão dando as primeiras passadas não desanimem ou desistirem dos treinos


A corrida é de fato um dos esportes mais democráticos. Para começar a praticá-la, basta um par de tênis e boa vontade. Por isso, é comum ver nas provas uma grande variedade de pessoas, sejam elas jovens ou idosas, ricas ou pobres. Porém, todas elas têm algo em comum. Um dia tiveram que dar a primeira passada. E uma das formas mais fáceis de não abandonar a prática desta atividade física logo no início, quando as dúvidas sobre seu real potencial ainda surgem, é estabelecer uma meta, como fala Allan David Menache, técnico da assessoria esportiva Treinamento Inteligente e do Core 360° Treinamento Funcional . “Para um corredor iniciante é fundamental estabelecer metas a serem atingidas, quaisquer que sejam elas, pois, assim como nos negócios, há uma luz no fim do túnel, e isso é uma motivação muito forte para quem está começando no esporte”, explica Menache, que ressalta a importância de determinar objetivos fáceis de se atingir. “Quem está começando na corrida ainda não tem parâmetros para avaliar sua real condição, por isso, é interessante que trace objetivos não utópicos, mas sim mais fáceis de serem realizados, como conseguir correr dez minutos seguidos, ou perder dois quilos, ou completar uma prova menor”, completa.




Treine leve e sem pressão


Você não precisa começar acelerando como um Usain Bolt para sentir que está evoluindo no esporte, pelo contrário, as primeiras passadas na corrida devem ser feitas em forma de trote ou de caminhada, e com metas curtas, como explica Cássio Eduardo Lembo, personal trainer e professor da Metas Esporte & Entretenimento. “Não adianta uma pessoa que nunca correu decidir ter como objetivo fazer um Ironman daqui seis meses. Ela deve sim traçar metas que se encaixem em sua atual realidade, e que vá conseguir cumprir, porque senão, além da frustração por não completar a prova, por exemplo, se sentirá também mal por achar que é incapaz de praticar o esporte, quando, na verdade somente não está preparada ainda”, diz o treinador, que revela como deve ser o treinamento de um iniciante. “O indicado é que o exercício seja realizado no mínimo três vezes por semana, e que os estímulo sejam feitos de forma a se completarem. Por exemplo, no primeiro dia, o corredor faz treinamentos focados na resistência, em diferentes pisos; no outro, faz treinos de tiros, que ajudam a aumentar a capacidade aeróbia; e no terceiro, um treinamento mais longo, em um ritmo leve”, conclui.




As dores fazem parte


Praticar um esporte como a corrida é saber que alguns tipos de dores estarão presentes após o exercício. “A dor do ácido láctico é comum, e faz parte do treinamento. O que não são comuns são aquelas dores mais fortes, específicas em um determinado ponto. Por isso, é importante que o corredor não seja mal orientado em seu começo, para que não venha a sentir contusões mais graves e desista da corrida”, diz Lembo. “Dores na panturrilha e dores musculares no geral são normais para quem está começando a correr. A dor é também um bom parâmetro, pois indica se a pessoa está forçando ou não, se está indo além de seus limites”, completa Allan Menache.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sono pode ser ferramenta natural de gerenciamento do tempo




Fonte: G1
Sono evoluiu para que os animais otimizassem o uso do tempo. Quem dorme está menos vulnerável aos perigos do ambiente.

Se existe uma sociedade de dorminhocos profissionais em algum lugar, um culto de pessoas orgulhosas por obter o número correto de horas de sono por noite, deve ser uma bastante secreta.A maioria das pessoas parece se sentir insegura a respeito de seu sono, e gostariam de dormir um pouco mais. Elas estão certas de que ficar acordado até as duas da madrugada não pode ser bom. Ou pode?Na verdade, ninguém sabe ao certo. Os cientistas não têm certeza sobre por que o sono existe, o que tornou difícil explicar a diversidade de hábitos de sono em pássaros, peixes e mamíferos, incluindo humanos.Por que os leões dormem durante 15 horas por noite e as girafas apenas cinco – quando são elas que terão de correr por suas vidas quando chegar o momento da caça? Como dormem os pássaros migratórios, que voam por dias a fio? Por que algumas pessoas são madrugadoras quando jovens, e se tornam corujas quando mais velhas?A resposta pode resumir-se no gerenciamento do tempo, segundo um novo artigo na edição de agosto do jornal "Nature Reviews Neuroscience". No artigo, Jerome Siegel, professor de psiquiatria da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, argumenta que o sono evoluiu para que os animais otimizassem o uso do tempo, mantendo-os seguros quando as caças estivessem escassas – ou talvez perigosas.

Adaptação
Por essa visão, as diferenças na qualidade de sono, incluindo até mesmo períodos de insônia, não devem ser vistas como problemas – mas como adaptações às demandas do ambiente.“Nós passamos um terço de nossas vidas dormindo, e isso parece tão mal adaptado – ‘o maior erro cometido pela natureza’ é o nome frequentemente usado pelos cientistas”, disse Siegel. “Porém, outra forma de olhar para isso é a seguinte: a falta de sono desnecessária seria um erro ainda maior”.As pesquisas do sono não são unanimidades – peritos discordam fortemente em quase toda teoria oferecida, e esta não é uma exceção.Entre outras objeções, os críticos apontam que animais dormindo são menos alertas a predadores do que se estivessem acordados, e que o sono parece servir a outras funções essenciais. Alguns estudos sugerem que o cérebro consolida as memórias do dia durante o repouso; outros dizem que ele precisa do sono para reparar danos neurológicos. “Minha própria teoria, que é mais consistente com o convencional, é que os neurônios exigem o sono como parte do processo em longo prazo” da modificação para auxiliar o aprendizado, escreveu por e-mail o Dr. Clifford Saper, um neurocientista de Harvard.Porém, conforme ele acrescenta, sua teoria e a de Siegel podem não ser mutuamente excludentes. O sono não é, nem de longe, um estado tão vulnerável quanto parece.

Vigília
Segundo Siegel, quem dorme está menos vulnerável a se machucar do que se estivesse nas ruas tarde da noite.O artigo argumenta que evidências de outros animais sugerem seriamente que a necessidade por sono decresce agudamente durante as horas mais importantes de despertar. Baleias assassinas em migração ficam alertas enquanto nadam por semanas a fio, e aparentemente tão alertas quanto nos momentos de descanso, descobriram os estudos.Pesquisas recentes sugerem que o mesmo vale para os pardais de coroa branca: eles dormem muito menos do que o normal quando estão migrando.Considere o grande morcego marrom. Ele dorme 20 horas por dia, e passa as outras quatro caçando mosquitos e mariposas no anoitecer e no início da noite. “Um tempo de despertar aumentado pareceria ser uma má adaptação para esse animal, já que ele gastaria energia e seria exposto a pássaros predatórios com melhor visão e melhores habilidades de voo”, escreve Siegel.Em humanos, é notório que a qualidade de sono muda com a idade, dos profundos mergulhos no começo da infância, às cinco ou seis horas de sono leve e irregular que muitos idosos chamam de uma noite dormida.Na visão de Siegel, é uma questão de trocas: pessoas mais velhas não possuem mais a necessidade de crescer dos jovens, que exige sono profundo e longo, e podem ter mais necessidades e habilidades para fazer coisas para eles mesmos, no lugar disso.Resumindo, quando é preciso obter alimento, os animais simplesmente vão, esteja o sol brilhando ou não. Dependendo do animal, um longo período acordado pode, ou não, ser seguido por um longo sono de recuperação.A teoria também sustenta o que as pessoas já suspeitam a respeito de pássaros madrugadores e corujas noturnas: eles ficam mais alertas quando são naturalmente mais produtivos. E podem se sentir exaustos, caso sua agenda de trabalho não seja compatível.Nada disso significa dizer que um bom sono seja desnecessário, ou que problemas sérios de sono não existem. O sono é necessário, e os problemas existem.Mas a teoria sugere, realmente, que um intervalo de insônia pode não ser prova de uma doença. Se o sono evoluiu para ser o gerenciador de tempo definitivo, então estar acordado às duas da manhã pode significar que há trabalho importante a ser feito. Hora de desligar as reprises de filmes antigos e começar a fazê-lo.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Tiros de 500m para corrida? Bom ou ruim?




Sthephanie - São Paulo pergunta para o Professor André!

"Eu pratico corrida e gostaria de saber quais são os prós e contras de se treinar acima de frequencia cardiaca máxima, como por exemplo em um tiro de 500m! Isso pode causar algum dano, e ajuda a melhorar meu condicionamento? Obrigado e parabéns pelo blog!"

Olá Stephanie, muito boa sua pergunta! Vamos em partes! Primeiramente você deve identificar como está seu organismo, quanto tempo vc pratica a corrida? Se já estiver bem adaptada não há problemas. Agora, se faz pouco tempo que você pratica a corrida o melhor é ir num ritmo menos intenso. A corrida de 500 m e ainda acima de sua freqüência cardíaca máxima é bastante intenso, assim pode ocorrer danos musculares. Faz um teste, se aparecer uma dor incômoda você deve diminuir a intensidade. Alguns estudos mostram que o treinamento intenso como a corrida de 500 metros pode sim, aumentar seu consumo de oxigênio, ou seja, seu condicionamento físico. O ideal antes de mais nada é fazer uma avaliação da sua capacidade cardiorrespiratória e muscular. Procure um médico do esporte e um fisiologista, eles te ajudarão melhor para um treinamento ótimo. Acho interessante você continuar com esse treinamento, mas devendo tomar os devidos cuidados para não se lesionar. Só acho que o treinamento acima da freqüência cardíaca máxima é desnecessário, porque não treinar a 90% da FC Max? E também tudo depende de quantos quilômetros você treina todos os dias e para qual tipo de competição maratona, ultra-maratona, meia-maratona etc etc entendeu? Bom treino a você!

Não emagrecer depois da Gravidez....


Olá pessoal, hojê vou escrever de um modo diferente. Vou contar uma dúvida de minha cliente de Personal que achei bem interessante. Ela engravivou e teve um filho e esta demorando para recuperar o peso que tinha antes da gravidez. Escevi para ela o porque isso acontece e o que poderia ser feito para melhorar isso. Vou repassar aqui na integra! Abraços


"Estava ainda estudando o seu caso de ainda não conseguirmos reduzir o seu peso. Como havia lhe falado, a mulher ela se prepara para a gravidez, com relação ao hormonio, dois anos após o parto. Isso do ponto de vista fisiologico. Além disso, lendo várias literaturas, ocorre o aumento de várias partes do corpo da mulher( exemplo: útero pode aumentar em até 1000x). Além da distenção do abdomen e o acumulo de gordura pela mulher.
Agora existem vários pontos a favor. No final do dia depois de alimentar o bêbe, a mulher gasta de 500 a 700 calorias? Comprovado cientificamente! rsrs Por isso existem muitas mães que emagrecem durante a amamentação e relatam este fato para outras pessoas.
Bom vamos falar em numero, pois isso ajuda! Se você gasta 500 calorias num dia amamentando e vamos colocar mais umas 400 calorias nos dias de exercicio, isso são 900 calorias. Lembra-se que eu falei que emagrecimento é como poupança e não bolsa de valores? Para se perder 1 kg de gordura é preciso de 7000 a 10000 cal. Multiplicando as 500 por 7 dias dá 3500 mas 800 calorias por semana do treino, isso da no final de uma semana 4300 calorias. Talvez você pergunte, poxa, eu já deveria ter emagrecido então uns 3 kgs?
Bom, o fato é que Deus e perfeito e não se descuidou das mães. Ele pensou, não sei se as mães algum dia vão ter privação de comida, então o metabolismo delas pós gravidez será bem menor.

Bom, segundo um livro de fisiologia especializado em gravidez e mulher" Fisiologia do Exercicio, MCardle" relata que a mulher com dificuldades de emagrecer pós parto, com a pratica de exercicios fisicos e melhora da alimentação consegue recuperar o peso depois de 9 meses do começo do exercicio. E falam para que as mães não se preocupem ainda com o peso, pois o beneficio melhor é na qualidade de vida, sono e cansaço por exemplo, o peso e estetica é consequencia.

Então, vamos que vamos e aos poucos com certeza iremos conseguir juntos recuperar a sua forma"

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Previna a lombalgia durante os exercícios


Fonte: Web Run

Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia é uma das grandes causas de morbidade e de incapacidade funcional. A incidência da lombalgia é menor apenas que a cefaléia entre os distúrbios dolorosos. Cerca de 80% das pessoas têm algum tipo de dor lombar em alguma fase da vida e os gastos decorrentes desse problema são astronômicos e crescem a cada ano.De forma preventiva, a atividade física contribui imensamente no tratamento das dores lombares.


Mas nem mesmo atletas ou praticantes de corridas de longa distância estão imunes a elas.O tipo mais comum de lombalgia entre os praticantes de atividade física é a de origem mecânico-degenerativa, caracterizada por uma alteração funcional como, por exemplo, excesso de peso, sobretudo da região abdominal; idade e sedentarismo. Também pode surgir quando há encurtamento da cadeia muscular posterior, que inclui os músculos da região lombar, músculos da parte posterior da coxa, músculos da panturrilha e músculos da planta do pé. Tudo isso contribui de forma importante para a origem do problema.


Como disse anteriormente, a dor ocorre por um problema mecânico. Isto porque, os músculos não estão suficientemente alongados para permitir uma amplitude total de movimentos do tronco e quadril, que dessa forma, sofrem micro lesões por estiramento durante posturas inadequadas ou movimentos bruscos.


O resultado é uma resposta de espasmo muscular, ou seja, uma sensação de “travamento nas costas”.No caso do sedentário, a dor surge por desuso, ou seja, o músculo se atrofia e ocorre uma diminuição da flexibilidade da coluna dorso-lombar comprometendo a capacidade de alongamento das cadeias musculares ao lado da coluna vertebral. É fundamental que os corredores de longa distância, atletas ou praticantes de atividade física, se conscientizem da importância dos exercícios específicos de alongamento e fortalecimento da musculatura paravertebral e das cadeias posteriores para a prevenção de dores nas costas.


Exercícios para evitar a lesão - Os exercícios de alongamento devem ser realizados de forma contínua e progressiva, sem sobressaltos, até o limite da dor. Ao atingir esse limite, o atleta deve permanecer na posição alongada durante 20 a 30 segundos, preferencialmente sentado. Vale lembrar que é preciso trabalhar tanto os músculos dos membros superiores quanto os inferiores.Também é importante fazer exercícios de fortalecimento. Estes devem envolver a musculatura ao longo da coluna vertebral e a musculatura abdominal, pois esta exerce função importante no suporte para as costas.Mas vale lembrar, que o excesso de peso na região abdominal é outra causa na ocorrência das lombalgias, pois altera o centro de gravidade do corpo, exercendo assim uma sobrecarga constante sobre a musculatura lombar, que facilita o surgimento de lesões. Por isso os exercícios abdominais devem ser feitos com os joelhos e cotovelos flexionados e com as mãos tocando ligeiramente a nuca.


Diagnóstico - A lombalgia é um sintoma que pode estar relacionado a certas doenças, e são poucos os pacientes que têm um diagnóstico definido durante a avaliação inicial. Alguns autores estudaram a influência da dor sobre o sistema nervoso central e observaram que cerca de 40% dos portadores de lombalgia pensam estar com alguma doença séria, o que dificulta um tratamento adequado.O exame clínico apresenta dor à palpação e à movimentação das cadeias musculares próximas à coluna vertebral. O paciente relata dificuldade na flexão do tronco em direção aos joelhos estendidos e a dor piora no final da tarde, geralmente após o trabalho, podendo se agravar com a movimentação excessiva, ou o stress emocional.O exame radiográfico não está indicado nos casos de lombalgias mecânicas agudas, exceto nas situações em que haja algum “sinal de alerta” (dor presente em jovens adolescentes ou adultos maiores de 55 anos de idade, trauma violento, história prévia de câncer, perda de peso acentuada, dificuldade para urinar, diminuição de força motora) ou persistência do quadro clínico, além da quarta semana do início dos sintomas.


Durante a crise, o tratamento deve incluir repouso relativo, no qual as atividades de vida diária podem ser mantidas. Exercícios leves de alongamento devem ser feitos e o uso de medicação analgésica/antiinflamatória e suportes psicológicos também podem ser incluídos, quando necessário.Após a crise, começa a parte mais importante do tratamento: orientação ao atleta ou praticante de atividade física sobre as causas da lombalgia, e determinação das medidas necessárias para evitar uma nova ocorrência.

domingo, 20 de setembro de 2009

Exercícios são aliados para tratamento das varizes


Fonte: Minha Vida

Intensidade e carga são os principais cuidados na hora do treino

Quando as varizes aparecem, partir para a atividade física parece ser um caminho benéfico para reativar a circulação sanguínea dos membros, comprometida pela falta de capacidade dos vasos em enviar o sangue para o resto do corpo. Mas surge a dúvida: será que posso fazer qualquer tipo de exercício? "A maioria deles está liberada, mas a atenção deve ser redobrada com a carga o exercício", explica a coordenadora da equipe médica do grupo Bio Ritmo, Ana Lúcia de Sá Pinto .


Escolhendo a melhor atividade

Antes de determinar a carga do exercício, é preciso escolher aquele que mais se adapta ao seu dia a dia. Para quem gosta de desafios, há a corrida e a musculação. A caminhada, a bicicleta e a natação também são ótimas opções. Mas o exercício super recomendado pela especialista para quem tem varizes são práticas como o Deep Water Running, que consiste em realizar movimentos de corrida dentro da água, evitando assim o atrito aos membros inferiores que uma corrida normal pode gerar.


Atenção à carga

Agora que o exercício já foi escolhido, é hora de determinar a carga. Segundo Ana Lúcia, é importante começar com uma carga mais baixa para acostumar o músculo. "Muita gente acha que a musculação não pode ser feita ou que pode aumentar o surgimento de varizes, mas ela pode ser feita, desde que o treino seja de intensidade leve a moderada para o corpo se adaptar", afirma a especialista.


Periodicidade na academia

Depois de escolhido o exercício e a carga, é hora de decidir qual o tempo reservado durante a semana para fazer da academia uma aliada no tratamento das varizes . A especialista recomenda frequentar a academia de 3 a 5 vezes na semana. "Nesse período, uma hora por dia é o suficiente para apresentar resultados sem exigir muito do corpo", completa Ana Lúcia.


Alerta vermelho

Mesmo que a maioria dos exercícios estejam liberados, há aqueles que podem agravar as varizes, como o boxe, por exemplo. "Quando a pessoa fica muito tempo em pé, sem movimentar membros inferiores, a circulação sai prejudicada", explica Ana Lúcia. Como afirma a médica, quando é apenas um hobby, não há a cobrança e a competitividade que geralmente o esporte desencadeia. "Tudo depende da intensidade do exercício", completa.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Musculação e Corrida? Ajuda ou atrapalha?


Adilson pergunta: São Bernardo do Campo
"Prezados professores, como a musculação pode ajudar na corrida? Eu não posso ficar mais pesado, por estar ganhando mais musculos? Leio em revistas que deve-se fazer nusculação, mas fico com medo de perder performance!"


Prof. André Yamada, responde:

Caro Adilson, obrigado pela participação! Essa sua pergunta é excelente. Vamos tentar te ajudar então! Sabidamente a musculação teoricamente poderia incrementar sua massa muscular, ou seja, promover hipertrofia. No entanto existem protocolos específicos e acredito que a musculação auxiliaria na sua performance durante a corrida ao invés de prejudicar. O protocolo de hipertrofia consiste em altas cargas(pesos) de forma lenta e com duração entre as séries de 1 minuto. Você terá que realizar a 85 % de 1 RM( repetição máxima) certo? Mas seu objetivo não é ganho de músculo, mas sim melhorar sua potência muscular e resistência. A musculação nesse sentido, seria benéfica para diminuir seu cansaço durante a corrida, pois diminuiria o acúmulo de ácido lático e evitaria certas lesões. Vamos então ao que interessa: seria importante então você intercalar o treinamento de força na forma de resistência e potência. Você faria para ganhar resistência no músculo, 3 séries de 40%de 1 RM de forma lenta e com descanso de 30 segundos entre as séries. Em outro dia poderia fazer a musculação 4 séries com 60% de 1 RM mas com velocidade rápida com foco na sua potência. Vale ressaltar que esse treinamento de musculação você faria nos dias que não treina acorrida, porque se fizer nos mesmos dias vai gerar maior estresse na sua musculatura. Seria uma boa você também treinar tiros de 100 metros para seu músculo adaptar a diferentes demandas, ok? Acho que é isso que tinha que passar! Bom treino!


André Katayama Yamada

Formado em Educação Física Bacharelado UNIMEPPerformance Humana. Mestrando em Ciências da Motricidade (Biodinâmicada Motricidade Humana)Linha Fisiologia Endócrino-Metabólica.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Esporão compromete a mobilidade dos corredores




Fonte: Minha Vida

Sobrepeso e uso de calçados inadequados são algumas das causas do problema


De repente, uma fisgada dolorida no calcanhar ou na planta do pé paralisa os movimentos. O andar fica comprometido, ficar em pé também é sofrível e a pessoa que sofre com o ataque precisa até ser carregada. Trata-se do esporão, uma doença que se caracteriza pela formação óssea provocada pela tração de um músculo ou tendão com o osso na região do calcanhar, joelhos ou cotovelos, provocando uma inflamação. Uma vez que o quadro clínico se estabelece a dor torna-se crônica e deve ser tratada com medicamentos e fisioterapia. A doença atinge jovens e adultos e apresenta períodos críticos marcados por dores intensas e outros de estabilidade, caracterizados pela ausência de dor, o que pode dificultar o diagnóstico?, explica o ortopedista Jorge Mizusaki.O grande entrave para a recuperação completa é que a lesão ocorre em estruturas que são bastante estratégicas em nosso esqueleto e o repouso completo se torna difícil. ?É quase impossível pedir para alguém não mexer o pé ou o cotovelo. Eles são estruturas chaves para nossa mobilidade?, diz o ortopedista Fabio Ganum .




Estrutura dos pés


Jorge Mizusaki explica que a planta do pé é composta por estruturas elásticas (músculos) e rígidas (fáscias), que potencializam a força dos músculos flexores curtos dos dedos e funcionam como uma espécie de alavanca. Na prática, essas estruturas aumentam a eficiência do impulso, que é acionado quando o calcanhar se distancia do solo. Um estresse excessivo nesta região provoca um estiramento da fáscia, originando fissuras e inflamação.Quando o esporão é localizado nos pés, tipo mais comum, parece uma espécie de bico de papagaio pendurado no calcanhar ou na planta do pé. O problema pode atingir a planta do pé ou o calcanhar de Aquiles. Como não é visível a olho nu, é detectado após a realização de uma radiografia. Quem está mais suscetível ao problema são atletas, pessoas que trabalham em pé por longos períodos ou, ainda, aquelas que sofrem com sobrepeso, já que esses grupos estão mais suscetíveis ao atrito maior nas regiões onde há a junção de osso com músculos e tendões. Outro fator prejudicial é o uso de sapatos inadequados, cuja sola não tem salto, como é o caso das sandálias rasteiras, Como estes calçados possuem a superfície reta, a tração do solo sobre a planta dos pés, que é curva, vai ser muito maior.




Esforço exagerado


Segundo o ortopedista Jorge Mizusaki, as causas mais frequentes estão relacionadas à intensidade de tração provocada no local, portanto, é uma doença de causa mecânica. "Quanto mais causamos atrito nas regiões onde ocorre o esporão, maior é a chance de desenvolver a doença. Outro grupo de causa está relacionado a doenças reumáticas", diz. Os sintomas clássicos correspondem à dor intensa, após um período de repouso, que pode acontecer depois de dormir ou depois de ficar sentado por muito tempo. O tratamento, em geral, envolve medicamentos, medidas de reabilitação em fisioterapia, eventualmente o uso de palmilhas e até procedimentos cirúrgicos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ouvir a música certa aumenta a resistência física e estimula a malhar por mais tempo


Fonte: Uol.com.br

Escutar uma música animada durante a atividade física aumenta a resistência física e estimula o praticante a treinar até 15% mais tempo do que o habitual e, melhor, sem que ele perceba. A conclusão é do pesquisador Costas Karageorghis, da Universidade de Brunel, na Inglaterra. Na prática, quem gasta cerca de 550 calorias em uma hora de corrida passaria a correr 69 minutos e queimar 82,5 calorias a mais se embalasse as passadas ao som de Black Eyed Peas ou Madonna. Com esse acréscimo, daria para comer, sem peso na consciência, um pacote de 25 gramas de batata frita ou reduzir um quilo na balança em menos de três meses sem fazer dieta.

"As ondas elétricas do som da música chegam ao cérebro, onde estimulam a produção de adrenalina e de sensores ligados ao prazer e às emoções, como a endorfina, afastando a fadiga e tirando a atenção do relógio, do desconforto e da monotonia que alguns sentem com a prática esportiva regular", explica o diretor técnico da rede de academias Bio Ritmo, Saturno de Souza.

O estado de relaxamento alcançado com a música também melhora a concentração. O nadador norte-americano Michael Phelps, por exemplo, só tira o iPod do ouvido quando o juiz dá o sinal para subir na plataforma. Situação semelhante acontece com a saltadora russa Yelena Isinbayeva: no último campeonato mundial de atletismo, em Berlim, na Alemanha, ela foi flagrada várias vezes ouvindo música até instantes antes de ir para a pista - tudo bem que isso não a ajudou a subir no pódio nem acertar nas três chances iniciais de salto, mas pelo menos serviu de estímulo para ela fazer as três tentativas. "Como os atletas não podem usar qualquer tipo aparelho de som durante a competição, eles mentalizam a canção que estavam ouvindo há pouco para ajudar a melhorar a performance", conta o treinador da assessoria esportiva Run For Life Wanderlei de Oliveira, diretor da Federação Paulista de Atletismo, de São Paulo.

No compasso certo
"Sabemos que as vibrações musicais provocam vibrações corporais, embalando e sincronizando os movimentos durante os exercícios. Mas tudo depende do ritmo da canção, que pode deixar a pessoa acelerada ou relaxada", diz a mestre em educação física Maria Luiza de Jesus Miranda, professora da Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo.

Daí a explicação para que na musculação o som entre como pano de fundo enquanto no treino aeróbico, como spinning, dança ou hidroginástica, ela seja essencial para marcar a coreografia e a velocidade da execução da aula. "Por ser pulsante, a música eletrônica é mais usada quando a intenção é motivar e fazer com que o aluno não pare de se mexer; e os estilos mais lentos, para manter a frequência cardíaca baixa, algo importante no caso da ioga e do pilates", afirma Alexandre Casanova, presidente da ListenX - Music & Emotion for Business, de São Paulo, empresa especializada em fazer programação musical para academias.

Toque de alerta
Ouvir música ao praticar atividade ao ar livre, no entanto, requer atenção. Tanto que em algumas provas de corrida de rua, o uso do iPod está proibido. "O problema é que há o risco da pessoa não ouvir a buzina do carro que vem atrás e ser atropelada. Por isso, a recomendação é utilizar o acessório apenas em parques e locais específicos para a prática esportiva", avisa o treinador Wanderlei de Oliveira.Outra dica para os fãs do fone de ouvido é controlar o volume. "Se ele estiver muito alto pode causar a perda da audição. Para se certificar, basta observar se você consegue ouvir barulhos externos, ter noção do que está acontecendo à sua volta e se a pessoa ao lado não está escutando a sua música. Caso contrário, está mais do que na hora de reduzir a altura", alerta Saturno de Souza, da Bio Ritmo.

domingo, 6 de setembro de 2009

Conheça os 7 erros mais comuns na esteira


Fonte: Minha Vida

Eles são a praga de quem corre na academia, conheça e fique vacinado Depois que você experimentou a esteira, a academia até ganhou mais graça. Ligar os fones de ouvido e esquecer os problemas enquanto treina é o passatempo preferido de muita gente, que não vê a hora de queimar umas calorias no final do dia.


O aparelho é xodó especial, principalmente, de quem não tem muita paciencia para fazer aulas e seguir horários. "Além de calcular o tempo preciso dos treinos, a esteira é ótima porque permite a prática esportiva mesmo em dias de chuva", afirma o professor de corrida Armando Júnior, da Triathon Academia.


Mas a praticidade não dispensa olho atento na postura e na respiração, cuidados deixados de lado por muita gente e que podem levar a lesões e diminuição no rendimento. para que isso não aconteça com você, o MinhaVida pediu ao professor da Triathon Academia que ligasse o radar, anotando os erros mais comuns de quem entra em forma na esteira. Ele atendeu nosso pedido e, a seguir, você confere a lista dos deslizes, aproveitando a chance para reparar se algum deles anda prejudicando o seu treino.


1. Pisar primeiro com as pontas dos pés.

Nos seus passos, o calcanhar deve ser a primeira parte do pé a tocar o chão. Segundo o professor, isso gera um movimento cíclico, igual ao de um skatista quando vai tomar impulso. É melhor para o desempenho e diminui o impacto com o chão, protegendo suas articulações.

2. Aumentar o ritmo e a respiração na mesma intensidade.

A respiração deve ser mais tranquila do que a movimentação das pernas e braços, e pode ser feita pela boca ou pelo nariz, desde que seja confortável. Mantendo a calma nas trocas gasosas, você garante mais fôlego para chegar ao fim do exercício com menos desgaste.

3. Correr segurando na barra.

Fora o incômodo, correr com as mãos na barra pode até machucar os punhos, que seguram parte do impacto do corpo. Você também deixa de treinar o equilíbrio e diminui a exigência de coordenação motora. Os braços devem estar em um ângulo que pode ser de 75 a 90 graus, para evitar o inchaço das mãos.

4. Aumentar a velocidade e dar passos muito largos, quase saltos.

Além de prejudicar o exercício (você pula em vez de correr, diminuindo o trajeto efetivamente percorrido), há aumento no impacto sobre as articulações a cada vez que você aterrissa na esteira, favorecendo as chances de uma lesão nos joelhos e nos calcanhares.

5. Correr com o tronco deve ser ligeiramente inclinado para frente.

Apesar de facilitar os movimentos, esta inclinação só deve ser mantida quando você sobe uma ladeira. No piso plano e na descida, esta postura sobrecarrega a coluna e causa desvios de postura, além de dores nas costas.

6. Correr na esteira sem beber água.

Muita gente achaque só precisa de água quem corre na rua. Nada disso, a hidratação ajuda no rendimento do exercício, desde que você tome quantidades moderadas com intervalos de 15 a 20 minutos.

7. Relaxar o abdômen.

O abdômen deve permanecer contraído o tempo todo para proteger a coluna de sobrecarga. No começo, pode parecer difícil, mas insista. Com um mês de treino, você vai transformar a contração num movimento automático.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Fit Labore e R Personal Training na 1a Corrida Gazeta Piracicaba

Pessoal,
segue o video do pessoal correndo a 1a Corrida Gazeta de Piracicaba. Uma Parceria da Fit Labore Assessoria Esportiva e Academia R Personal Training.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Benefícios e malefícios de ser musculoso


Fonte: Opinião e Notícia

A luta evolutiva entre seleção natural e seleção sexual.

Por que o homem é mais musculoso que a mulher? Durante seis anos pesquisadores norte-americanos fizeram um levantamento envolvendo 12 mil homens e mulheres e chegaram à conclusão de que o homem precisa de 50% a mais de calorias do que a mulher, e que a massa magra é o fator mais determinante na absorção de calorias, mais até que o índice de massa corporal (que mede a obesidade).Os pesquisadores já sabiam que o homem tem o sistema imunológico mais frágil do que a mulher; o que não se sabia é que, quanto mais musculoso o homem, mais vulnerável ele é.


Os benefícios também existem. Quanto mais musculoso, maior a quantidade de parceiras sexuais. Além disso, os homens relataram que a vida sexual começa mais cedo quando se é mais musculoso. Isso pode ser devido ao fato de os mais fortes intimidarem os mais fracos, mas é notória a preferência das mulheres pelos homens com bíceps avantajados.Um dos pesquisadores acredita que esse fenômeno se enquadra na Teoria Evolutiva, e que estamos diante de uma luta entre a seleção natural, o que remete a metabolismo e longevidade, e a seleção sexual, que dispensa tudo isso para garantir mais encontros amorosos.